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sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Chalé

Ahhh!
(Gemidos)
O Cristo continua em meu peito
A carregar-me
Dizer que estou vivo e forte
Que estás ativa, sedenta de prazer
Ronco de carro
Banco de pano
Cinzeiro
Intenso de uma só vez
Outra
-26 ºC em Nova Iorque
Cambará
Faça calor no fogão, amor!
Ligue o cobertor térmico
Não manche o pinhão
Fotografe a gralha
O lajeado
A margarida
A raposa e o coelho mortos na estrada
Despenca, amor!
Sobre meu corpo
Pelo canyon
Brilhe teus olhinhos outrora sinceros
Surtou, Johnny?
O que deu em você, lindo?
Tua voz tão doce
Os cabelos cinzas
As roupas espalhafatosas
Resolveu cair no mundo com tanto desdém e vontade...
Estás feliz?
(Não sei, sinto muita saudade!)
Tomastes cristais, ácido, tomate
Lágrimas
Páginas para rechear livros
Tosse, solidão
Óculos escuros
Eu, que não vi o pássaro voar
Soltar penas vermelhas no quarto em festa
Surtar
Dar a luz
Chorar a criança
Amamentar
Sou feliz, enquanto você está triste, sentindo minha falta
Em algum lugar do Universo nossos pensamentos se encontram
Na serra dos ausentes
Em Nova Iorque
Iporanga
Na cruz
(O tempo puro está chegando).

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