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domingo, 22 de maio de 2011

Flávia II

Escrevo a poesia mais linda até hoje escrita
Pelo simples fato de você ter vindo ao mundo
Merecer
Na frente do fogo debulho em papel reciclado
Pata negra, beijo
Solidão e saudade
Esmeralda
Chão da mangueira
Cambará
Hoje coloquei meu poncho andino
Não imaginarias os sentimentos por qual passei
Ás
Beijo
Sangue em explosão
Serra
Rachado, pretensão relatada de volta
Silêncio
As três eram mentira
Foi uma só, admito
Não sabia outra forma
Estava carente mesmo
Com a alma incandescente de poeta continuo
Quero voltar porque sinto falta daqueles tempos
Do porvir
Tanino e beijo
Aquele lugar na serra que tinha cabras
Leite, queijo e beijo
Brasa
Tempos como aqueles
Psicografia e afago em teu rosto
Combustão
Elemento fogo
Araucária
Pinhão no chão
Na boca lábios rubros muito rubros
De vinho em jarra
Quieto e esquecido
Fondue de frutas
Sabe qual foi o problema?
Queria viver do mesmo modo que vivia contigo
Mas com a condicionante da liberdade
Não para outras
Mas para as festas, natureza e preguiça
Como bicho, queria ficar grudado na cama como o animal fica na árvore
Comer folhas de embaúba e dormir
Outras vezes me despertou o interesse pelo que outras continham
Eu, jovem, alma profunda
Cheio de sentimentos, nunca deixei de amar-te
Meu carro estiloso pulsou um dia o coração
Rápido e curioso
Venho conhecendo outras sem beijo
Meu futuro é só e extremamente poético
Continuo a fumar Marlboro Silver
Nunca consegui te esquecer
Principalmente nestas noites que coloco o poncho e bebo vinho.

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