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terça-feira, 8 de março de 2011

Quem Tu És?

Estes raros prazeres divinos
São frutos do ócio e do amargor de não possuir o cheiro de tua lânguida beleza
Quem sou?
Jaz a pergunta no frio cemitério da vida
A resposta? Está no céu e no inferno!
Necessário se faz aventurar pela tua boca
O manto diáfano do amor é a trilha (meu caminho!)
Bebo de todas as águas (não encontro teu gosto!)
Paixão infindável (lágrimas se esparramando tristes)
No telhado do espaço apertado a noite persiste sem fogo
Árvores não sentem fumaça de fumo
(Espairecer na copa molhada)
Quero afagar teu cabelo como o rosto puro de Cristo
Sorrir ao teu olhar casto
Dormir ao teu colo por entre todas as cruzes brancas
Erma pergunta,
Quem tu és?

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