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segunda-feira, 7 de março de 2011

Pietá III

"Oh! Meu filho! Não faça tantas perguntas!
Não use meu nome em vão!"
Sinto tua ânsia de chuva no mês de dezembro
Mas a vida ressurge logo cedo
Reze pelo sol! Radiante alegror
Alegoria de traído, sei!
Mas não se assuste tanto assim!
Por favor, não se assuste tanto assim!
Estude bastante. Dias de chuva. Igreja de Antônio Dias.
Lá fora, onde houve guerra e ouro, há paz
Ouro Negro reinventa-se mais belo e prazeroso do que nunca
Foi visto um menino escravo!
Entre a cerração, estátuas de Congonhas nos visitam
Todas carregam mantos e capas de chuva
Andam em zigue-zague
Incontinênti, caminham...
"Não desvirtua (tua) justiça"
Chora, mas se levanta, mesmo molhado, você que foi traído.
Abre e clama ao céu uma ajuda. Implora com fervor.
Não se esqueça que antes de ser traído, traístes.
E todo este aguaçeiro lá fora já caiu um dia.
Evaporou.
Chuva, dança. Um barraco que desabou encosta abaixo.
Sorte não haver ninguém. (Princípio da prevenção).
(Defesa Civil, abra os olhos nos períodos de chuva!)
São Pedro fartura.
São João bajula, troca a dança, "As Portas"
Da percepção de um alabastro
Candelabro. Sete.
Os profetas de Congonhas já passaram por aqui um dia.
Marília? Está na São Francisco de Assis
(Chove muito, todo o dia)
Aparenta nunca mais aparecer o sol
Rezo calorosamente (Piedade, meu Pai!)
Danço.

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