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segunda-feira, 7 de março de 2011

O Universo

Observa como é tão amplo o Universo
E, de certa forma, a desnutrição da alma necessita do saber
Quantas grandes naturezas ultrapassam alvas tua raiva
Um ponto de saber, a Via Láctea
Águas que escorrem quietas da montanha
Fogo, uma chama viva em teu ser
Terra, à tecer todo o Universo telúrico
Ar de esperança, vida que começa
Sente como tudo somado se encaixa
Ângulos de noventa graus, triângulos equiláteros
Na paisagem, portões abertos para qualquer lugar
De preferência, lugares bons, que te ensinem
Somos poucos anos perante a idade planetária
A idade do Universo?
Quem sabe? A velocidade da luz...
O tempo de três cantos, realmente não param
Ainda que parassem, parou por quê?
Evoluir. Depois do um, o dois, e assim sucessivamente
Em uma projeção ad infinitum até você, ponto de luz e saber.

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