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segunda-feira, 7 de março de 2011

O de Sempre

Gosto muito do Juá e do Amapá
Amor... esta não poderia ser outra poesia
Nem tudo é tão fácil
Lado jocoso que aflora destes campos rochosos
O gato, o pássaro e tudo o que é desconexo
O frágil, elegante e o sincero
Labaredas por debaixo de minha pele
Deus se reveste de tantas formas
Por todas elas
Psicografia de nanquim
Pena de pato
Amor?!...
Por que se escondes no núcleo de minhas células?
Por que hoje tudo é interrogação?
Sou eu e o outro alastrando-se ao infinito
O sempre, palavra tão forte, nos vem em doses de revolta
E uma humildade e subserviência que chocam
O choque de teu vestido rosa
Tua áurea de tanta luz, pureza de menina
Campos, lindos campos de alerquim
Toda experiência é fruto das encarnações passageiras
Devaneios e fantasias, aspecto matriarcal
O terceiro olho, triângulo equilátero
Dois olhos materiais azuis, um superior
Espiritual, rubi vermelho
Hoje me impregno de uma saudade qualquer
Um suspiro de alívio e dor
Poema de amor.

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