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segunda-feira, 7 de março de 2011

Neve

Nunca!
Nunca pergunte a uma mulher se ela gozou!
Ela pode odiar
Fingir
Não mais gozar!
Estímule tua imaginação na fantasia alheia
Revista-se de pierrô
Continue o intenso movimento, não pare!
Sinta o gosto ácido
Branco
Minha pureza imperfeita poética
Quando?
Quando serei santo?
Satisfaço sexualmente minha dor
Sob teu corpo depilado
Carrego nas costas toda a areia do rio, da cachoeira e da praia
(Um novo tempo se aproxima)
No dia do pentacampeonato, anjos desceram do céu para te buscar
Falanges espirituais abençoaram a pátria do Evangelho de Jesus Cristo
E meu corpo tóxico talvez nunca esteja limpo
Mesmo assim meus dedos invisíveis escrevem
Impurezas paradoxais, rezas e orgasmos, o céu e Deus puro
Iasmim nasceu!
Procuro gatos brancos em meus sonhos raros
(Tento esquecer a lembrança e a saudade!)
Milhares de partículas se esvaindo de meu ser
Calado alto, em que rio estou agora?
Minhas dívidas atormentam-me
Não ligo mais a TV!
Espero a neve cair pela lágrima.

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