Seguidores

segunda-feira, 7 de março de 2011

Na Boca

Eu relatei um mundo, contei todas as fantasias
Englobadas em teu ser
Branco
Milhões de gotículas de energia
Meu ser se dissolve
Bate mais forte, rareia
Quer explodir para entender o que tua língua diz
Eu vou gotejando
Tão perto de ti agora estou
Fluíndo marginal
Não sei, a sorte
A lua cheia?
Linda, sim senhora!
Mas ainda não acenderam a árvore
Na forca, Cidade Preta
Cidade-forca
Ignomínia
Na boca que faz o mundo girar
Eu sinto o fogo de Órion
Afago teus cabelos
Sinto-me um anjo
Branco
Não dourado
Esfrego o opaco
Enxergo a tua luz
E de repente, jorram seres intracorpóreos
Infravermelhos
Meu altar quebrou
Onde Avatar?
Meu Kama Sutra não chegou
Tum! Tum! Tum!
Fogos de Antônio Dias
Banda, na boca branca e vermelha
Tudo respinga
O gosto de cerveja
Brinco
Com as rimas ametistas
Brincas!
Tu brincas melhor que eu!
Meu oceano é prosaico
Mercúrio cinza
Vermelha, a boca é vermelha
Teus lábios marlboro
Ferrari vermelho
Infiltra-se em meu ser liquefeito
Hoje acordei inquieto
Me vuelves loco
Ainda uma vez alimento cachorros
O pão branco
Alimenta o espírito de tesão
Misturado ao vinho lembra a ceia
Alimente-se meu bem
Da água ácida
Derrete tua boca
Em beijos, mordidas
Sorvete, corda
Que surpresa é essa?
Sou tão constante, não achas?
E da minha constância meu coração bate
Descansa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário