Eu relatei um mundo, contei todas as fantasias
Englobadas em teu ser
Branco
Milhões de gotículas de energia
Meu ser se dissolve
Bate mais forte, rareia
Quer explodir para entender o que tua língua diz
Eu vou gotejando
Tão perto de ti agora estou
Fluíndo marginal
Não sei, a sorte
A lua cheia?
Linda, sim senhora!
Mas ainda não acenderam a árvore
Na forca, Cidade Preta
Cidade-forca
Ignomínia
Na boca que faz o mundo girar
Eu sinto o fogo de Órion
Afago teus cabelos
Sinto-me um anjo
Branco
Não dourado
Esfrego o opaco
Enxergo a tua luz
E de repente, jorram seres intracorpóreos
Infravermelhos
Meu altar quebrou
Onde Avatar?
Meu Kama Sutra não chegou
Tum! Tum! Tum!
Fogos de Antônio Dias
Banda, na boca branca e vermelha
Tudo respinga
O gosto de cerveja
Brinco
Com as rimas ametistas
Brincas!
Tu brincas melhor que eu!
Meu oceano é prosaico
Mercúrio cinza
Vermelha, a boca é vermelha
Teus lábios marlboro
Ferrari vermelho
Infiltra-se em meu ser liquefeito
Hoje acordei inquieto
Me vuelves loco
Ainda uma vez alimento cachorros
O pão branco
Alimenta o espírito de tesão
Misturado ao vinho lembra a ceia
Alimente-se meu bem
Da água ácida
Derrete tua boca
Em beijos, mordidas
Sorvete, corda
Que surpresa é essa?
Sou tão constante, não achas?
E da minha constância meu coração bate
Descansa.
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