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sábado, 5 de março de 2011

Música

Soa distonante minha estrela juramentada
De dor
Lancinante
Doravante meu eco rouco
Mão breve, longa mão
Mamão
Mas não achei rima nas papadas da língua
Judias errantes, amor em osso
Todo o ambiente circundante de sol
Lá, rente a mente, dor
Macia rima fá, lácio
Fácil mi perder com instinto, dó
Rói argêntea corda que tanto enforca
Com o nó, a ira do beijar-te, si
Fosse possível sustenir o som
Só, inventar nota, cobrear teu corpo
Ó
Ralo alho olhando o chocalho
Vento no varal do santuário
Roupa no chão, reco-reco
Marquês de sabugosa e um marreco doente
Parapente quente na mais alta vertente
Periferia de madeira e seis donzelas
Água que inunda um quarto
Assustadamente vejo-me ilhéu
Do boi-da-cara-preta
Caixa-preta, caixão com rosas amarelas
Um bêbê não nasceu, acabou antídoto
No solstício de verão, remanescentes do pai varão
Adórando anátemas, temas de Ana
Suzana e Diadema
Miasmo solútico, aqui tudo é resolúvel
Mago de ouro, fásico resistor
Lascivo esfregar, réquentar.

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