Bom dia!
Advinha
Quem volta para cantar o amor
Não volta atrás jamais
Converso com teu sexo
Conto segredos que só eu sei
Invento e reinvento o amor
Meu orgasmo multiplicador, acho que te amo
E nem é clichê dizer isso
Não é clichê quando tocas em meu sexo
E não é clichê quando silencias
Com teu sorriso irônico, tua boca macia bica
Miolo de pão, passarinha
Água que cai do céu, bertiágua
Caiuágua
Nosso amor dura uma tempestade
Distância cinza
Será que alguém chora? Lá de cima
Vejo matas verdes, poesia
Queria ver o tucano, mas ele não apareceu
Construo períodos
Desculpe-me muitas vezes a ironia
Pode procurar, muito difícil achar
Meu amor desconexo
Chuva que viaja por ponte interestadual
Flamboyant, sálvia e melodia
Cadeira de energia
Cascata de sonhos
Meu rio de nova fantasia
Sempre transcendental
Alimento beija-flores
Queria sim poder estar mais perto
As cobras estão todas soltas
No seu bote milagroso
De cerrado
Matas-me um dia
Dê mordida
Ouça as maritacas
Sinta a nebulosidade que vem das serras
Se nos víssemos todos os dias
Sinceramente... não sei como seria
Talvez até enjoaria
Neste momento que a vida mostra revelações
Revoluções sagitarianas em tua pele de menina
Te conheço bem
Recrias todas as fantasias, exiga
Minha pele de cordeiro transpira
Te pede para continuar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário