Como me sentir melhor?
Buscando a alegria de cada chamado
Cada clamor soante como sino
Não há pedra alguma no meio do oceano!
(Quer ver pedra? Venha para Ouro Preto!)
Raias da loucura, serpente do mar, algo mais
Sempre! Sempre mais!
Buscar o sol, o pastor (rebanho de ovelhas)
Tantas lágrimas (perguntas e distâncias)
Semeia, semeia sempre Pomona
(Sementes boas, rebeldia)
Caranguejos rebeldes, são mesmo!
Tampo, mas não escondo as vozes
(Pendões de luz)
Algo que cresce (como árvore), sussurra baixo
(Os tais segredos batidos no liquidificador)
É! Nada cresce! (Bate!)
Vai! Sai por aí! Leva teu filho para passear!
(Somente em lugares bons, com pássaros)
Sinfonia, orquestra de sinos (sábado)
Vai passear este domingo!
Ver que as borboletas roxas também batem as asas
Motocicletas mancham de neon azul a rua
À Direita escorre um não sei o quê!
Terra de calapalos, txucarramães
Araras! Vá ver araras voar!
Saírem da parede, cavernas de amor
Vá! Olhe o acasalamento das araras-canindés!
Mas não se espante se ver as araras-vermelhas (lar)
(infelizmente as ararinhas-azuis estão quase extintas)
O céu, nem sempre azul (multicolorido)
Coisas tão fantásticas!
Dois anjos se beijando na festa
(Muitos copos conquistados, abismados)
Domingo não rima com abismo
E se quiser se jogar, se jogue
(Confiante)
O céu tão essencial, não azul
Túneis branco e preto (saia de bolinhas)
Saia-branca, bolinhas no céu anil
(Espelhos quebrados)
A boca é tua, não vou ferir
Vou sair quieto.
(Eterno. Em doses de revolta).
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