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domingo, 6 de março de 2011

Forno

Um só jogo de baralho
Quatro pessoas na natureza
Pedras despencando constantemente das colinas
Vieram uns paulistas e construíram a Casa Bandeirista
Todo sábado tinha violão, chá
Teve uma época que tinha escravo
Forno de barro
Araucária, tilápia, candeia
Ouro Preto, riacho
Faça silêncio para não acordar as abelhas
Concentre-se no que te prende a atenção
O piano, por exemplo
O canto do pássaro amarelo
Fêmea
A lagoa molhada de água, relva
Aqui não há espaço para a raiva!
A onça-parda, jeito felino
Zona de transição
Primavera acasala, begônia
Gimnosperma espera!
Não é tempo de adentrar a trilha fluídica
O momento agora é de intenso esforço
Constrói-se um templo, santuário
Rato do cerrado, pteridófita, pato
Unidade de conservação
Abaixo o rebuscamento barroco!
Novos versos neoárcades rasgam o espaço
Fuja da cidade! Vá ao campo
Recanto
Paz
Alma de ema
Onde está o capataz?
O verde voraz, a voz no rádio
Uma antena que me ligue ao mundo
O bucólico, nada mais.

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