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domingo, 27 de março de 2011

Dirceu

Pequeno ato (oi, oi!)
Me atropela (esfacela, cai dodói)
Bis in idem (você duas vezes)
Aqui, nós de novo
Nóz-de-ovo
Rato adorado, amor meu
O imbecil (a vontade de estar na roça vendo a leitoa)
Amor teu, morreu ou adormeceu?
(Explique por favor o que aconteceu)
Uma briga, imensa rouquidão (raiva, solidão)
Choro, calidez das pedras que não se dissolveram
Veio aqui, mas não voltou
Véio, preto mais que velho
Quimbanda e quindim (adoeceu de estômago vazio)
Olha a luz! Olha a luz! (A te descobrir)
Tirar teu vestido branco de cambraia
Tua calcinha cheirosa (jasmim-manga)
(Ai vontade de comer)
Ai vontade de você (Amor, amor meu)
Reformaram a fachada da casa de Cláudio Manoel da Costa
De Tomás Antonio Gonzaga , ainda não (quando farão?)
O cheiro da cal fresca, o pé de ora-pro-nobis, cadê?
Arrancaram da terra (das entranhas da terra) você de mim
Destino sábio e cruel (tudo o que vai, volta)
Tomara que volte (tomara-que-caia)
Pulam sapos-cururus no início da escada
Chove uma chuvinha fina, lavando a alma
Quando fui embora, não sobrou nada
(Apenas a esperança do amor).

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