Afinal de contas perpassa por minha mão uma menstruação doce
Espero o gonzo das doze badaladas
O doze
Depois dos doze vêm os treze
E já não me acho tão simbolista assim...
Sou mesmo um incontido!
Um canalha também!
Relembro dos dias em que subia ao telhado
Para chupar cana
Deixar a chuva cair
Entupir a calha
Extravasar tua alma de perfume raro
Hoje tudo é doce
Como um escapulário de ouro
Refinadíssima religiosidade
De ouro tão valioso quanto o negro caro
Protozoários brotando da pedra preta rumo a vida
Amargurada vida instintiva como o ranger da cama
O látex
A palvra caída como um anjo, uma luva e a bomba
Pesadelos dissipando-se na noite orvalhada
Lua crescente, vagalumes e suas bundas fosforescentes a piscar.
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