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sábado, 5 de março de 2011

Carnaval

Foi do carnaval para cá
Que percebi as maiores mudanças
Elas foram acontecendo com nuances de pierrô
Onde foi parar aquela lágrima à escorrer?
Esvaziou-se em meu peito nú
Ferveu e transbordou por ruas surreais
Foi fotografada em portas setecentistas
Beijou tua boca e voltou
A escorrer, transbordar e ferver em meu peito ainda nú
Acenda um cigarro e deite em minha rede
De palavras e linguagens feitas com silêncio
De urros e sussurros
Cheirando a mar e água
A fluir como mãos em cabelos longos e negros
Profundos como a lona de um grande circo
A serpentear ilusões em tua alma de criança
Loucura por ti
E pelos malabares de teus lábios cheios de mágica santidade
Realmente transcende todas as estradas
Levam-me ao teu corpo verde
Olhos de hipnose lunar
A viagem começa agora
Favor embarcar em meu abraço quente
E remar tua língua doce em minha língua doce
Ou seria bala? 

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