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terça-feira, 8 de março de 2011

A Borboleta

E a vida é a maior de todas as dádivas
Foi Deus quem criou tudo isso
Assim como foi Ele quem criou todos nós e mais um pouco de nós
Aproveite o dia como se fosse o último
Façai o que bem quiser, mas respeite o ritmo do Universo
Hoje faz sol, amanhã venta
Quem sabe chore
Lágrimas de agradecimento por andarmos
Sim! Temos pernas
Quem sabe, lentes de contato?
Toque, retoque e sinta
Teus olhos azuis fluorescentes
(E se teus olhos não forem azuis, que sejam amarelos, verdes ou fogo)
Nunca rotos, por que não faiscantes?!
Cegos usam asas para se locomoverem pelos carvalhos e arbustos da Idade Média
Cajados, mãos calejadas, trabalho (Dádiva!)
Sim! A vida é a dádiva mais rara
Hoje faz sol
(Alçar voo para paragens mais santas)
Xamã, festa do índio em Bertioga
Mato, capim e a planagem azul
Lavastes o rosto com água de manhã?
Pois é... (É a dádiva)
Abençoando teu dia rápido como o vento
Porque hoje faz sol, aliás.
Consegue ver a morte nesta borboleta?
Acho que aproveitou e vôou (não foi nada).

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