Seguidores

domingo, 20 de março de 2011

Álibi

Tua alma cândida dói e sangra
Mil farpas, cacos de vidro te atingem
Palavras bem-ditas, sim! A culpa é sua!
A culpa é nossa, minha
De querer mais do que posso conceber
O filho? Ainda não está pronto
Até porque quero minha menina
Vê-la comer hortaliça, enquanto a névoa da manhã evapora
Beber leite, beijar-te a língua, morder o lábio
Da dor de não te ter e mesmo assim falar que a culpa
É toda sua, simplesmente tua
Porque te amo
Por que, vida? Minh'alma, flor pequenina
Verdade! Necessária mentira
Quantos relacionamentos meus acabaram por tua causa?
Tua única causa, a causa de amar
A droga, distância em demasia
Então vens e fujo de ti com medo de desencontrar
Sei que te amo pelo fato de meu coração palpitar louco
Sentir minha mão gelada, uma adrenalina morgada
Pensar rápido para não falar besteira, me controlar
Medir ao máximo as palavras, conquistar
Teu cheiro de incenso ajuda a acalmar
A voz doce cai, meus ouvidos e olhos em torpor
Até ficar contigo para sempre
Vou te usar.
(Terás tua parte do acordo).

Nenhum comentário:

Postar um comentário